segunda-feira, 12 de março de 2018

A parte ruim continua



A vida está diferente. Em um ano a rotina mudou totalmente, as prioridades são outras, inclusive as relações pessoais.
Entre os trabalhos de faculdade e as correrias do dia a dia, das evoluções e frustrações, a tristeza fica escondida, nas beiradas, a sensação estranha que se sentia sempre um ano atrás não se mostra muito, mas a garota sabe que esse monstro está sempre lá, cercando sua mente, deteriorando seus sentimentos bons aos poucos e, de vez em quando voltando, apenas para lembrá-la que ainda há essa companhia.
As dores, traumas, tristezas e vontades de sumir parecem desaparecer, mas ela deveria ter aprendido que não é bem assim que funciona, apesar de tentar esquecer, são coisas que não te largam, estão entranhadas no seu ser, sugando suas energias e mudando seu humor habitual.
Há uma vontade de chorar que não passa e acaba se juntando a raiva de não ter conseguido superar esse monstro, sentimentos se misturam e formam uma bagunça na cabeça, momentos do passado voltam para atormentá-la, lembranças ruins que despertam uma tristeza quase incontrolável, que depois de algum tempo se deixando ser escondida, guardada, explode e a faz cair em prantos onde estiver, com quem estiver. Só é preciso um gatilho para que todo o sentimento de angústia volte e a deixe desgovernada, totalmente indefesa.
Toda vez que chora assim, por conta desse monstro escondido, sente-se vulnerável, e de certa forma... Fraca.
As pessoas importantes são uma ajuda, mas a situação é de puro descontrole. A vontade inesperada porém iminente de só ficar triste, sozinha, emaranhada em edredom continua crescendo e a fuga dela disso... n está sempre disponível... A garota precisa aprender a lidar com isso
Nada mais faz sentido, provavelmente nem esse texto esteja coerente, mas tudo bem, é mais um reflexo de como ela se sente e ninguém pode ajudá-la, talvez, nem ela mesma.
MT

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