O pior era que eu não tinha o que falar, na verdade, eu não sabia. Um dom que eu tinha era o de dar bons conselhos ou ajudar alguém com palavras reconfortantes, mas o dom simplesmente desapareceu. Ficou escondido dentro de mim.
Mais um pouco de lágrimas escorreram pelo meu rosto. Sou uma inútil. Nem para reconfortar alguém eu sirvo. Sequei as lágrimas e continuei a andar.
Pouco tempo depois cheguei em casa. Minha mãe ainda estava no sofá, assistindo à TV desligada. Sofrendo em silêncio.
- Estou indo para o quarto. Se precisar é só chamar. - Eu disse.
Ela apenas me olhou, assentiu com a cabeça e voltou para a mesma posição de antes.
Dentro se mim uma voz desesperada dizia que eu precisava ajudar. Mas... Como?
Era um caminho sem volta e minha mãe sofria. Não posso deixá-la assim.
Desci as escadas correndo e senti ao lado dela, esperando que a minha presença ajudasse. Infelizmente de nada adiantou. Pequenas lágrimas ainda saltavam de seu rosto, bem descritas, mas impossíveis de não notar.
Como não aagora o que dizer apenas deitei sua cabeça em meu colo e acariciei seus cabelos. Tínhamos trocado de lugar. Hoje eu era a mãe, mas desta vez a dor é mais forte, não era um término de namoro e sim a morte. A tão temida morte.
- Estarei sempre aqui, te apoiando. Pode chorar, não precisa esconder. -Eu disse.
Então, ela chorou.
Adorei o texto!!! Chorei mesmo no final...
ResponderExcluirNão se esqueça de deixar seu comentário lá no blog!!
Beijos
http://www.fashion--and--you.blogspot.pt/
Adorei o texto
ResponderExcluirthe-insanegirl.blogspot.com.br